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Home Polícia

Pacientes resgatados de clínica precisavam pescar para ter mistura melhor na alimentação

Custeio do tratamento variava de R$ 500 a R$ 2,5 mil

por Fabricio Oliveira
16/07/2021
em Polícia, Cidades
Delegada Thaísa da Silva Borges e investigadores da DDM que participaram do caso. (Foto: Ivan Ambrósio)

Delegada Thaísa da Silva Borges e investigadores da DDM que participaram do caso. (Foto: Ivan Ambrósio)

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Os pacientes resgatados pela Polícia Civil na quarta-feira (14), de uma clínica sem autorização para funcionar em Penápolis precisavam pescar para poder se alimentar, segundo o que contou a delegada titular da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), Thaísa da Silva Borges. Conforme o que as vítimas relataram a ela, raramente a instituição fornecia alguma mistura na alimentação dos internos.


“Na grande maioria, eles nos contaram que pescavam ou conseguiam pegar algum tipo de carne vermelha ou frango para poderem comer algo diferente, ou senão, familiares enviavam dinheiro para que pudessem comprar algo”, contou. Segundo o que a reportagem do INTERIOR conversou com alguns dos adolescentes, ainda na noite de anteontem, a comida era baseada em arroz, farinha e beterraba.


Além da má alimentação, a delegada frisou que não havia assistência médica e que uma psicóloga ia ao local uma vez a cada dois meses para avaliar os atendidos. “Um dos jovens contou que chegou a ficar amarrado em algumas situações. Ele, inclusive, apresentava cicatrizes pelo corpo e, por isso, passaria por exame médico”, destacou. As vítimas contaram que sofriam castigos físicos, além de haver indícios de tortura pelo local.


Os internos ficavam em um cômodo com diversos beliches. Ao todo, 12 adolescentes estavam entre os internos da clínica. Foi um deles que contou que o grupo era mantido em situação degradante, o que foi confirmado pelos demais. Eles relataram que eram vítimas de agressões físicas e verbais, tortura, maus-tratos, entre outros crimes cometidos na instituição e que os familiares não realizavam visitas com frequência e, na maioria das vezes, o contato era por videoconferência, mas não diziam a situação, por medo de represálias.

Custeio


O custeio que as famílias tinham mensalmente na clínica variava entre R$ 500 a R$ 2,5 mil. O valor, segundo ressaltou a delegada, era de acordo com o poder aquisitivo. A maioria das vítimas estava em tratamento no local há três meses mas, segundo apurado, o espaço já funciona há algum tempo.


A reportagem apurou que, no momento em que a polícia estava pelo local, uma família chegou à clínica, onde deixaria um parente para tratamento. A delegada acrescentou que as investigações prosseguem. “Após colhermos os depoimentos das vítimas, aguardaremos os laudos periciais, para tomarmos as medidas necessárias, junto com o MP (Ministério Público) e darmos sequência aos trabalhos”, finalizou.

Nota

Em nota, o advogado da instituição esclareceu que o local seria um Centro Terapêutico e não uma clínica. Ele ainda informou que os responsáveis, inicialmente, decidiram não se manifestar sobre o assunto e que, em breve, se posicionariam quanto aos fatos alegados. (*) Por Ivan Ambrósio.

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Fonte: Jornal Interior
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