Uma operação conjunta da Polícia Municipal e da Polícia Militar realizada no fim de semana resultou na apreensão de 677 pipas e 112 carretéis com linhas cortantes em Birigui.
Denominada “Operação Praças”, o flagrante ocorreu no bairro Quinta da Mata, onde um homem estava comercializando os objetos.
Segundo o comandante da Polícia Municipal, José Carlos Fernandes, o vendedor foi enquadrado na lei 3.508/97, alterada pela lei 3.936/2001, que proíbe a soltura de pipas, papagaios e similares na área urbana de Birigui.
A Polícia Municipal notificou A.A.F., 38 anos, flagrado na rua Luiz José Urbano Boteon. Ele receberá nos próximos dias a multa da Secretaria Municipal de Tributação e Fiscalização. Como foi enquadrado em três artigos da lei que proíbe a soltura de pipas, a multa totaliza R$ 3.542,70.
Atuaram na apreensão o inspetor geral Nogueira, o inspetor operacional Marcuz e os policias municipais Ulian, Robson, Reame e Sérgio. A Polícia Militar esteve com a equipe do Sargento PM Agenor.
O material recolhido está na sede da Polícia Municipal de Birigui. Os objetos serão incinerados. De acordo com o inspetor geral Nogueira, 100 carretéis estavam com linhas cortantes (cerol e linha chilena). O uso de cerol (mistura de pó de vidro com cola de madeira) em linhas de pipa é proibido.
OPERAÇÃO
A “Operação Praças” ocorreu nas noites de sábado (dia 20) e domingo (21). Cinco viaturas da Polícia Militar e três viaturas da Polícia Municipal percorreram o bairro Quinta da Mata, Parque das Árvores e avenida São Francisco. A ação teve o objetivo de coibir aglomerações, já que estamos vivendo a pandemia da covid-19.
Na Praça Raul Cardoso (avenida São Francisco) os policiais municipais encontraram aproximadamente 300 pessoas na noite de sábado.
Uma pessoa que estava sendo procurada pela Polícia Militar foi apreendida durante a operação conjunta. “Neste momento de pandemia, de isolamento social, estamos atuando para evitar aglomerações. Agradecemos a parceria da Polícia Militar”, completou o comandante da Polícia Municipal de Birigui, José Carlos Fernandes.