Uma autônoma de 27 anos, que residiria em Carapicuíba (a 448 km), foi surpreendida, na manhã de domingo (21), tentando entrar com entorpecentes na Penitenciária de Avanhandava, que fica às margens da rodovia Marechal Rondon (SP-300).
Ela tinha maconha e M4, sendo esta última semelhante à droga K, no entanto, conforme especialistas, não se trata de um canabinoide sintético, mas um extrato da maconha.
Por volta das 9h, a investigada foi à unidade prisional visitar seu companheiro quando, ao passar pela máquina de scanner, o aparelho detectou que ela estava com algum objeto na região da cintura.
Questionada pelas agentes penitenciárias, a autônoma negou que estivesse com alguma coisa ilícita. Levada até uma sala reservada, ela ficou sob a guarda até o final da entrada das visitas, quando foi trazida ao pronto-socorro de Penápolis.
Calça
Ao ser feito uma radiografia, novamente a imagem estranha apareceu, sendo que, ao ser questionada mais uma vez, confirmou que trazia uma pequena quantidade de drogas presas na calça que vestia.
A jovem entregou os entorpecentes para as agentes, sendo uma porção pequena de maconha e quatro tiras da M4. Ela foi levada ao plantão policial para prestar esclarecimentos. Acompanhada por um advogado, optou em permanecer em silêncio.
Após a conclusão do boletim de ocorrência, o delegado, ao considerar que o IC (Instituto de Criminalística) local e o de Araçatuba não possuíam aparato para perícia no material apresentado como droga sintética, ausente neste estágio a prova inequívoca de materialidade, deliberou pelo registro com a oitiva dos envolvidos e o encaminhamento do caso à unidade de área dos fatos.
As substâncias ficaram apreendidas para serem analisadas pelo Centro da Requisição de relatório de análise ao Núcleo de Exames em São Paulo. A autônoma foi liberada para responder pelo crime em liberdade. (Ivan Ambrósio – Jovem Pan Penápolis)