Os vereadores de Araçatuba votam, na próxima segunda-feira (25), durante a 8ª sessão ordinária do ano, o projeto de lei de autoria da Mesa Diretora da Câmara que eleva o salário do prefeito em 39,5%, passando dos atuais R$ 20.779,20 para os R$ 29 mil. Já o do vice, passa dos R$ 7.334,86 para R$ 11 mil, um aumento de 49,9%.
Caso sejam aprovados pelo plenário, os novos salários passarão a valer a partir de 1º de janeiro de 2025, para a legislatura de 2025-2028.
O maior reajuste previsto é para os ocupantes de cargos de secretário municipal, chefe de gabinete e procurador geral do município. O salário deles, que hoje é de R$ 12.520,61, passaria para os R$ 20 mil, o que equivale a um aumento de 59,7%.
Para justificar o aumento, os autores do projeto, vereadoras Cristina Munhoz (União Brasil) e Regininha (Avante) e vereador Wesley da Dialogue (Podemos) argumentam que, para a proposição dos valores, foram levados em consideração o princípio da razoabilidade, o período de defasagem dos atuais subsídios e a representatividade executiva dos cargos em questão.
Eles citam, ainda, que levaram em conta os valores também fixados pelos municípios de cidades de porte igual ou menor que o de Araçatuba.
Crítica
O vereador Arlindo Araújo (MDB) criticou a proposta, quando o projeto foi lido, na sessão da última segunda-feira (18). “Não tem cabimento um trem desses”, afirmou. Pelos seus cálculos, os gastos somente com secretários municipais podem chegar a R$ 31 milhões em quatro anos, caso o futuro gestor mantenha as 19 secretarias existentes atualmente.
Para os servidores
Também durante a 8ª sessão do ano, os vereadores irão votar projeto de lei do Executivo e da Mesa Diretora reajustam em 6% os vencimentos dos servidores da Prefeitura e do Legislativo a partir de 1º de abril deste ano.
Outros dois projetos, da Prefeitura e da Mesa Diretora da Câmara, reajustam para R$ 1.000 o valor do vale-alimentação concedido aos servidores municipais a partir de 1º de abril de 2024.