O Brasil fez história nesta quarta-feira, 4, ao conquistar a medalha de prata na competição por equipes femininas no Mundial de ginástica artística, disputado na Antuérpia, na Bélgica. Após assegurar a classificação para as Olimpíadas de Paris-2024, o time formado por Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Júlia Soares deu show novamente e ficou com o segundo lugar na grande decisão, atrás apenas dos Estados Unidos, da estrela Simone Biles.
A França ficou com o bronze e completou o pódio, segundo a Jovem Pan. Comandada por Rebeca e Flávia, a seleção feminina atingiu o pódio pela primeira vez, algo considerado histórico. Ao longo dos anos, o país sempre esteve longe de figurar entre os protagonistas no esporte, acumulando resultados pouco expressivos. Na última edição do Mundial, em 2022, o melhor resultado do Brasil foi visto, com um quarto lugar em Liverpool, na Inglaterra. A medalha de prata, assim, coroa o crescimento das esportistas brasileiras na modalidade.
Na prova que engloba os quatro aparelhos (barras assimétricas, trave, solo e salto), o Brasil somou somou 165,530 pontos, um a mais em relação ao resultado obtido na classificatória – os EUA terminaram com 167,729. Na primeira rotação, a seleção brasileira terminou no terceiro lugar, com destaque para atuação de Rebeca Andrade, com 14,400 de nota. Na trave, as brasileiras caíram para a sexta posição, contando com alguns erros de Júlia e Rebeca – Flávia foi a melhor, recebendo 14,066.
Ponto forte da equipe, o solo fez o Brasil voltar a sonha com medalha, subindo para o quarto lugar, com show de Rebeca Andrade – a campeã olímpica recebeu 14,666 após exibição com acrobacias cravadas ao som de Beyoncé e Anitta. Fechando a prova, o Brasil foi para o segundo lugar, novamente contando com a estrela de Rebeca, repetindo os 14,900 da classificatória.