Em Araçatuba, uma das maiores exposições agropecuárias do interior de São Paulo terá, a partir de 2023, energia gerada por fonte limpa e sustentável, por meio de 450 painéis solares fotovoltaicos instalados no telhado de dois barracões do Recinto de Exposições “Clibas de Almeida Prado”. Com a medida, o Sindicato Rural da Alta Noroeste (Siran), que organiza o evento, estima uma economia de R$ 25 mil mensais na conta de luz.
A busca da energia solar para abastecer grandes eventos se reflete no crescimento das empresas especializadas no setor, como a SolarBens, que registrou aumento de 160% no faturamento em 2021 e espera fechar 2022 com um crescimento de 250%.
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“A adesão à geração de energia de forma limpa e sustentável acompanha as preocupações cada vez maiores com o meio ambiente. Ao mesmo tempo, tem se mostrado muito vantajosa a longo prazo e impactando positivamente toda a cadeia econômica, de pequenos projetos residenciais a projetos de grande porte, especialmente no agro”, diz Cristiano Marinho, CEO da SolarBens, responsável pela instalação dos painéis na Expo de Araçatuba.
Este ano, a SolarBens entra como parceira da Expô. A empresa terá um stand voltado a esclarecer dúvidas do público, estimado em 200 mil pessoas, entre os quais muitos produtores rurais – o evento começa nesta sexta-feira (2) e vai até o dia 11 de setembro.
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“A Expô é grandiosa. É o evento mais representativo que temos na questão de turismo e atração de investimentos. Estamos falando de R$ 10 milhões sendo injetados diretamente na economia de Araçatuba durante a exposição”, diz Tomas Rocco, presidente do Siran.
“Neste ano, a Expô promete ser uma das mais importantes feiras de agro do Brasil. Estar na Expo é acompanhar a onda de crescimento do agronegócio e mostrar que acreditamos no evento, no agro e no desenvolvimento e no crescimento da cidade”, completa Cristiano.
Energia Solar no Brasil
Desde 2012, a fonte solar trouxe investimentos de R$ 93,7 bilhões para o Brasil e R$ 25,4 bilhões em arrecadação para os cofres públicos. Mais de 540 mil empregos foram gerados no setor, no período, e foram evitadas 26,5 milhões de toneladas de emissão CO2 na geração de eletricidade, segundo a Absolar, Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica.