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Merendeiras são demitidas após denunciarem comida podre em escola de SC

Era rotina de merendeiras que perderam os empregos lidar com comida insuficiente e imprópria para consumo

por Fabricio Oliveira
19/03/2022 às 10:00
em Cotidiano
Carne estragada

Carregamento de carne estragada foi estopim para mobilização de merendeiras - Reprodução

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Os alimentos servidos na merenda da escola estadual Emilia Boos Laos Schimidt, no município de Saltinho (SC), eram insuficientes para alimentar todos os alunos e chegavam estragados e impróprios para o consumo.

Funcionários terceirizados tinham que comprar comida com dinheiro do próprio bolso, para não deixar os estudantes sem alimentação. As três merendeiras que se revoltaram contra a situação, cujos salários já estavam atrasados, foram demitidas. 


Mesmo sem apoio do sindicato, elas decidiram paralisar os trabalhos e denunciar a situação à direção da escola. Esse é o cenário descrito pela ex-cozinheira escolar da instituição de ensino, Angelina Bordinhon, uma das funcionárias que sofreram demissão. 

“Muita coisa estragada”

“Chegava muita coisa estraga. Arroz, açúcar e farinha eram muito sujos. A gente tinha que abrir e separar o que dava pra comer. Bastante leite estragado também, a gente tinha que abrir, ver qual estava bom e servir”, afirma. 

Em fevereiro, um carregamento de carne podre fez com que as funcionárias se mobilizassem. “A carne foi o estopim, porque era o alimento principal. O resto a gente conseguia ‘tapear’. É até feio falar, mas a gente era obrigada. Ninguém queria se desligado da empresa igual eu e meus colegas fomos”, diz Angelina.  

A empresa contratada pelo governo do estado para prestar o serviço é a JMC. O Brasil de Fato tentou contato com a companhia via e-mail e telefone, mas não teve resposta. Caso haja retorno, o texto será atualizado.

Comida entregue era menos do que o contratado, diz funcionária 

A cozinheira afirma ainda que a comida destinada aos alunos vinha em quantidade bem menor do que o contratado pelo governo estadual. 

“O estado repassa uma quantidade de alimentos para cada criança, 100 gramas de carne, por exemplo. Nós tínhamos que servir 30 gramas. Só que tínhamos que passar para a direção que serviam os 100 gramas. Isso valia para suco, leite e frutas”, denuncia. 

O resultado eram alunos comendo menos do que o suficiente. Muitos deles, segundo a merendeira, são pobres e dependem da alimentação servida pela escola. 

“Tem crianças que não conseguiam repetir ou não pegava nem a primeira vez. Algumas não conseguiam pegar frutas e legumes. Então era frustrante você ter que olhar para a criança e falar que a comida acabou”, descreve.

Salários atrasados

A equipe responsável pela merenda era contratada pela mesma empresa que fornecia a alimentação. “E a gente não podia informar nada para a direção [da escola]. Isso era uma coisa que foi dita no treinamento, que a empresa era terceirizada e nada do que acontecia na cozinha podia chegar até a direção.

Angelina afirma ainda que ela e outras cozinheiras estavam com salários e benefícios atrasados. “Ainda não recebi o acerto. O vale alimentação ainda não recebemos. Nem eu nem as que ainda estão na empresa”, diz. 

A mesma comida que chegava até a escola Emilia Boos Laos Schimidt ia para outras instituições de ensino do governo catarinense. “Tanto que sabemos que em outras escolas, a direção se recusou a receber o carregamento”, afirma a cozinheira. 

A Vigilância Sanitária da cidade de Iraceminha (SC) encontrou larvas em sacos de feijão, pão com mofo, carne estragada e produtos mal conservados entregues a escolas do município pela mesma empresa, em fevereiro e março deste ano.

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Fonte: Brasil de Fato
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