Um comerciante de 43 anos, dono de uma chácara onde policiais militares e fiscais da vigilância sanitária interromperam as atividades na noite deste sábado (1), entrou em contato com a reportagem do Regional Press para justificar que seu estabelecimento não é clandestino e contestar a informação de que havia aglomeração no local.
Conforme informações da Polícia, na ação uma festa clandestina nas Chácaras TV, com participação de aproximadamente 200 pessoas, foi interrompida porque havia aglomeração de público sem uso de máscaras, falta de álcool gel e de alvará de funcionamento.
O dono do estabelecimento, que preferiu não se identificar, disse que no momento da fiscalização havia 127 pessoas no local e que a única infração que cometeu foi falta de álcool gel, porque não sabia da exigência.
Segundo ele, a área tem 6 mil metros quadrados e acomoda até 3 mil pessoas, sendo que havia pouca gente se comparado ao espaço total. O comerciante disse que não estava aberto clandestinamente porque tem alvará de funcionamento e licença do Corpo de Bombeiros.
Ele mostrou os documentos (veja fotos), sendo que consta como atividade licenciada a categoria de bares e outros estabelecimentos destinados a vender bebidas sem entretenimento, e lanchonetes, casa de chá, de suco e similares. Ele afirma que estava com toda documentação para funcionar e por isso não concorda com a afirmação de que a festa era clandestina.
Na ação o comerciante foi conduzido à delegacia, onde foi registrado um Termo Circunstanciado. A aparelhagem de som que era utilizada no estabelecimento dele ficou apreendida. (Leia também)
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