O governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB) anunciou, agora há pouco, que a reabertura gradual da economia será feita a partir do dia 11 de maio, com o Plano São Paulo. “Até lá, não haverá mudança na quarentena”, avisou Doria em um recado aos prefeitos, vereadores e sociedade civil.
“Não adianta abrir o comércio e não ter quem comprar”, afirmou. Ele disse, ainda, que a epidemia atinge de forma diferente em cada região e que os critérios serão diferenciados e de acordo com os dados científicos e apurados nos municípios do Estado de São Paulo.
Após o término da atual quarentena, conforme o governador, serão levadas em conta situações locais e regionais com as devidas medidas de proteção. Ele disse que o Plano São Paulo de reabertura da economia é consistente, sólido e que a curva epidemiológica de casos e de tratamento dos pacientes estará sob controle.
“Em São Paulo, nem a política nem a economia se sobrepõe à saúde, à medicina e à ciência”, disse Doria. Ele afirmou ainda que as medidas adotadas no Estado têm ajudado a salvar vidas e proteger as pessoas.
Ele disse também que São Paulo não parou, “ao contrário de informações falsas, mentirosas ou desavisadas” e informou, ao citar as diversas atividades econômicas que continuaram funcionando durante a quarentena, que 74% da economia não pararam.
MONITORAMENTO
A secretária de Desenvolvimento Econômica, Patrícia Ellen, disse que a reabertura da economia será feita com acompanhamento municipal e regionalizado da saúde. Será considerada a preparação do sistema de saúde, com acompanhamento da disseminação da doença, capacidade do sistema de saúde e o comportamento do vírus em cada município.
Conforme ela, as regiões serão definidas por zona de risco: vermelha, amarela e verde, de acordo com o número de testes rápidos disponíveis para sintomáticos e suspeitos, número de casos, óbitos e capacidade do sistema de saúde. A classificação de municípios será feita por meio de monitoramento diário.