O presidente da Câmara Municipal de Birigui, Felipe Barone (Cidadania), quer reduzir o subsídio dos 17 vereadores da Casa de R$ 5.609,00 para um salário-mínimo, que no Estado de São Paulo equivale a R$ 1.163,00.
O projeto está em estudo pela assessoria do vereador, que pretende apresentar a matéria ainda este ano.
Um de seus argumentos é a economia que a medida possibilitaria, de aproximadamente R$ 3,7 milhões em quatro anos de mandato, considerando que cada um dos 17 vereadores deixaria de receber R$ 4,4 mil em subsídio por mês.
Barone argumenta, ainda, que vereador é um cargo, não profissão, ao defender a redução dos subsídios dos parlamentares biriguienses.
“Os vereadores exercem suas atividades profissionais e já são remunerados por isso”, disse, destacando que seu projeto pode propor subsídio ainda menor que o mínimo.
Sobre a possibilidade de ser o projeto ser tachado de demagógico, principalmente por ser apresentado em ano eleitoral ele diz que seus argumentos demonstram o contrário e cita que a maioria dos trabalhadores de Birigui, que atuam nas indústrias, recebe valor equivalente a um salário-mínimo.
Além disso, reforça que gostaria de ter apresentado a proposta no ano passado. “Estamos estudando para que o projeto tenha chance real de aprovação”, justificou.
Ele acredita que é possível convencer seus colegas a aprovar a redução dos subsídios, principalmente se houver apoio popular.
“Muitos vereadores declararam em tribuna que apoiariam o projeto e querem assinar a matéria junto comigo”, disse, destacando ainda que conta com o apoio da população para conseguir a aprovação do plenário.