A família do pequeno Pedro Henrique Teodoro, de apenas quatro anos, está passando por dificuldades e precisa de auxílio para aquisição de sondas de aspiração. Com sequelas provocadas pela falta de oxigenação no cérebro, o menino utiliza 600 sondas por mês, e há cinco meses a mãe, Ana Paula Teodoro, parou de receber a ajuda do Estado.
A reportagem do Regional Press tomou conhecimento do caso por meio do whatsapp, e ao procurar a família, a mãe deixou bem claro que não está pedindo dinheiro ou qualquer outro tipo de ajuda, apesar da família viver com bastante dificuldade, no bairro Porto Real.
Ana Paula disse que não quer passar a imagem de que está tentando obter vantagens usando o filho que tem problemas. “Mas está difícil, porque ele usa 600 sondas por mês. Cada pacote com 20 unidade custa R$ 20”, explicou a mãe, lembrando que são produtos vendidos em casas de materiais hospitalares.
De acordo com ela, no tempo frio e seco, é necessário fazer uma aspiração a cada 10 a no máximo 15 minutos para retirada de secreção que fica acumulada na traqueotomia, uma intervenção cirúrgica para facilitar a chegada de oxigênio nos pulmões.
A criança usa grande quantidade de fraldas descartáveis e tem uma dieta especial. Além do filho Pedro, Ana Paula tem mais dois meninos, de sete e nove anos. Ela mora com o marido, que é funcionário de uma transportadora.
Eles vivem com a renda do marido e do benefício que recebe em nome do filho que tem problema. “A gente vai se virando para comprar fraldas e manter a casa. Não quero dinheiro, só preciso das sondas, porque são descartáveis e a reutilização pode provocar infecção no meu filho”, disse.
AJUDA
A mulher explicou que uma advogada já está trabalhando em processo para tentar obter essas sondas junto ao poder público, mas enquanto a decisão não sai, precisa de ajuda. Somente com as sondas o custo mensal é de R$ 600. Quem quiser ajudar pode entrar em contato com Ana Paula, pelo telefone (18)99657-3788. A sodas são de aspiração, e número 8.
FALTA DE OXIGENAÇÃO
Ana Paula contou que seu filho nasceu sem sequelas, mas com um problema cardíaco. Aos dois meses de idade foi encaminhado para São José do Rio Preto, onde passou por uma cirurgia cardíaca e ficou dois meses e meio internado. Depois disso, o menino passou respirar por meio de traqueotomia.
Quando tinha um ano e meio, segundo mãe, ele puxou a traqueo e ficou 40 minutos sem o equipamento, e isso provocou uma falta de oxigenação no cérebro, deixando sequelas graves, como a perda dos movimentos e uma série de outras limitações que deixaram o menino imobilizado em uma cadeira especial precisando destes cuidados extras.