SEM FÉRIAS
Chegou a informação até esta coluna de que alguns funcionários da ASF (Associação Saúde da Família), entidade terceirizada que presta serviços à Prefeitura de Araçatuba na área da Saúde, estão indignados porque a prefeitura teria informado que não terá dinheiro para pagar as férias dos colaboradores que já haviam programado o benefício para dezembro e janeiro.
A ASF tem funcionários que atuam nas unidades de saúde do município, incluindo médicos, enfermeiros, técnico de enfermagem e agentes de saúde. A indignação é que muitos funcionários haviam programado viagens e compromissos pessoais, e foram avisados em cima da hora que as férias terão de ser canceladas.
O problema é que mensalmente a prefeitura faz o repasse conforme os gastos apresentados pela ASF, e como anunciou que não terá recursos para pagar as férias, a ASF teve de anunciar o cancelamento, pegando a todos de surpresa.
TEATRO
Araçatuba está sem um teatro municipal temporariamente. O teatro Castro Alves está interditado desde o início do ano depois de uma parte do forro do teto ter cedido, e o local estar comprometido. O único teatro municipal disponível era o Paulo Alcides Jorge, anexo à Biblioteca Municipal. No entanto, desde o início do mês o ar condicionado vinha apresentando problemas, e acabou de “pifar” no fim de semana.
Eventos agendados foram cancelados, inclusive um deles de última hora, que era uma apresentação de uma academia. A empresa fez um comunicado pedindo desculpas ao público e participantes, e informando que, por problemas técnicos a prefeitura informou que o teatro não poderia ser utilizado até a manutenção dos condicionadores de ar.
SINAIS
Os sinais de que o sistema não estava bom começaram a ser apresentados na semana passada, quando um dos aparelhos não funcionou, e em todos os eventos o público ficou reclamando aos funcionários sobre o calor no teatro. Em um dos dias uma mulher passou mal e teve de deixar o local por causa do calor.
MANUTENÇÃO
Pessoas ligadas ao meio cultural questionam a falta de comprometimento com o setor cultural pela atual administração. Primeiro pela demora em dar uma resposta em relação a projetos para poder reabrir o Castro Alves. Depois pela fraca atuação e pouco incentivo para realização das festas de carnaval, que chegaram a ser motivo de piadas nas redes sociais no ano passado.
O principal questionamento é a não realização da Virada Cultural, e agora, por fim, a falta de planejamento para revisão no sistema de climatização do teatro Paulo Alcides Jorge, cujo problema, segundo consta, poderia ter sido evitado se os equipamentos tivessem revisão preventiva frequente, o que, segundo funcionários, não vinha acontecendo há muito tempo.
DIFERENÇA
A coluna recebeu o questionamento de pessoas ligadas a Cultura, que não puderam ver, em quase dois anos, nenhuma diferença que a vereadora licenciada que assumiu o comando da Cultura havia dito que iria fazer frente a pasta. Pelo contrário, as ações, segundo o grupo, foram reduzidas. Esperam que retornando à Câmara possa recompensar as ações não efetivadas em benefício ao meio cultural.