Um fotógrafo de 30 anos foi preso na última quinta-feira (22) suspeito de estuprar a filha de 12 anos, e ainda filmar os crimes. Ele armazenava centenas de fotos e vídeos envolvendo outras crianças, que segundo a delegada Marília de Brito Martins, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), podem ter sido retirados da internet.
Os materiais estavam armazenados em um HD, computador e celular, que foram retidos durante busca e apreensão feita com autorização da Justiça na casa do suspeito. O homem confirmou para a polícia que fazia registros da filha, mas não manteve relação sexual com ela.
“Apesar de ele falar que não teve relação com a menina, configurou estupro porque houve ato libidinoso, que também pode ser classificado como estupro”, disse a delegada Marília, que está à frente do caso. O fotógrafo estava sendo investigado desde fevereiro, após a avó materna registrar boletim de ocorrência devido à criança relatar o que estava acontecendo. Imagens e vídeos mostram a garota nua. Em um dos registros, o pai aparece se masturbando na frente da filha.
Além da menina de 12 anos, o suspeito ainda tem outra filha, de 8 anos, que, de acordo com a polícia, não teria sofrido abuso. Os crimes, segundo os investigadores, aconteciam quando a garota ia para a casa do pai e no momento em que a madrasta não estava.
Ele já havia sido indiciado por estupro, mas ainda vai responder pela produção pornográfica envolvendo criança, além da prática de armazenamento desse tipo de material. De acordo com a delegada Marília, a pena pode chegar a 27 anos de prisão.