A Polícia Civil realizou na manhã desta quinta-feira (9) a reprodução simulada da morte do Coronel Luiz Teixeira, morto há duas semanas em uma tentativa de assalto no bairro do Lins e Vasconcelos, na Zona Norte do Rio.
Segundo o delegado Rivaldo Barbosa, nesta quinta serão reproduzidas as versões de todas as pessoas que estavam na cena do crime, incluindo o motorista do coronel, o motoboy obrigado a levar um dos suspeitos e testemunhas, que segundo ele têm detalhes importantes para a investigação. A simulação começou na hora do crime, por volta das 11h30.
Os investigadores usaram o carro que estava sendo usado pelo agente no momento do crime. A intenção é identificar demonstrar e apurar, de forma técnica, a dinâmica detalhada de como aconteceu o crime que terminou com a morte do comandante do Batalhão do Méier.
De acordo com a especializada, o suspeito da morte do ex-comandante foi identificado como Matheus do Espírito Santo Severiano, de 22 anos. Ele foi reconhecido pelo cabo Nei Filho, que estava com o oficial no carro e também vai estar presente na reprodução simulada do crime. Na ocasião, o delegado Rivaldo Barbosa descartou um assassinato planejado contra o militar.
A investigação aponta para quatro criminosos em um carro Audi com a intenção de cometer roubos na Rua Hermengarda. Um quinto homem em uma motocicleta teria dado cobertura, segundo a Polícia Civil. O secretário de Segurança Pública, Roberto Sá, chegou a dizer que a morte do coronel “foi atentado contra democracia”.
A polícia quer entender se os bandidos atiraram contra a vítima por terem reconhecido que era um PM ou se os criminosos atiraram como uma forma de reação à tentativa do cabo Nei, motorista do coronel, que atirou contra o grupo para se defender do roubo.