A Justiça marcou para janeiro de 2018 a primeira audiência sobre o caso do policial militar acusado de matar um estudante, filho de um ex-comandante da Polícia Militar, em Araçatuba (SP), em julho deste ano. Serão ouvidas testemunhas de acusação, de defesa e o réu.
O policial militar Vinícius Coradim e o estudante Diogo Belentani participavam de um churrasco em uma chácara de Araçatuba, no dia 15 de julho de 2017, quando a pistola do policial disparou e atingiu o peito do estudante, que morreu a caminho do hospital. No dia do crime o PM – que atuava na região de Botucatu – foi preso, mas, liberado depois de pagar fiança de R$ 1,5 mil.
De acordo com informações da polícia, o disparo tinha sido acidental e o policial respondia ao crime de homicídio culposo, sem intenção de matar. A polícia, no entanto, descobriu que as testemunhas mentiram nos primeiros depoimentos e revelaram que era o policial quem segurava a arma no momento do disparo e não a vítima.
A polícia também apurou que houve mudança na cena do crime. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP) lamentou a morte do jovem. O corpo de Diogo Belentani foi cremado no final da tarde do dia 16 de julho, em cerimônia restrita aos familiares.
O caso teria sido motivado após eles discutirem por causa de uma mulher que estariam envolvidos, segundo as investigações da Polícia Civil.