O comitê aprovou projetos das duas primeiras fases para implantação de sistemas de galerias de águas pluviais no bairro Água Branca, em Araçatuba
Foi realizada ontem (4), a segunda assembleia do Comitê de Bacias Hidrográficas do Baixo Tietê (CBH-BT). O encontro ocorreu na sede da Aean (Associação dos Engenheiros e Arquitetos da Alta Noroeste) de Araçatuba. A reunião contou com a participação de representantes de 45 municípios da região, instituições e entidades relacionadas a questões ambientais das esferas municipal, estadual e federal.
Entre as pautas da reunião, estiveram a apresentação do plano de demarcação e implantação de parques aquícolas (áreas regularizadas para atividades de psicultura) no estado de São Paulo, deliberação sobre solicitações de financiamentos do orçamento do Fehidro 2017 (Fundo Estadual de Recursos Hídricos), entre outros temas.
O comitê aprovou projetos da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (SMPUH), das duas primeiras fases para implantação de sistemas de galerias de águas pluviais no bairro Água Branca. De acordo com o secretário da SMPUH, Tadeu Consoni, na primeira fase serão utilizados R$858.575,71 – aprovado em julho pela CBH-BT – e na segunda fase do projeto, R$342.861,42, recursos provenientes do Fehidro. Os próximos passos são as adequações de documentos. A SMPUH depende da aprovação de outras duas fases do projeto.
O prefeito Dilador Borges, que é presidente do Comitê de Bacias Hidrográficas do Baixo Tietê (CBH-BT), concordou com a iniciativa de implantação de parques aquícolas, já que foi informado durante a reunião que algumas cidades da região têm escolas técnicas para formar profissionais que implantarão esses sistemas de desenvolvimento nas cidades. “Esses encontros são importantes para ampliação do contato com as cidades da nossa região, que é propícia para o desenvolvimento. Um dos maiores exemplos que temos é a barragem de Três Irmãos, pela qualidade da água que apresenta”.
A apresentação desse e de outros temas serão analisados pela Câmara Técnica da Comissão, que avaliará os impactos ambientais e sociais de cada região.