O ex-jogador do Corinthians Jô foi preso nesta quinta-feira (12) no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, por não pagar a pensão alimentícia do filho de 2 anos que tem com a empresária e influenciadora Maiára Quiderolly, de Araçatuba (SP). A informação foi confirmada ao portal Terra pelo advogado do atleta, Guilherme Motai.
De acordo com a defesa, Jô já estava ciente do mandado de prisão devido à inadimplência. O advogado alegou que o ex-atleta enfrenta dificuldades financeiras e que os valores fixados pela Justiça “não refletem sua realidade econômica atual”.
“Cabe ressaltar que o Jô não foge da sua responsabilidade, porém, essa responsabilidade tem que ser adequada à sua realidade”, afirmou Motai.
Segundo a defesa, Jô estava no aeroporto para vender um imóvel em São Paulo e quitar a dívida. “Hoje ele não possui mais condições de antes e não consegue arcar com o valor arbitrado”, explicou o advogado ao Terra.
Histórico de atrasos e críticas da mãe
No fim de maio, Maiára Quiderolly usou as redes sociais para denunciar os atrasos e revelou que o ex-jogador já havia sido preso outras vezes pelo mesmo motivo.
“O digníssimo do genitor do João falando que, se for preso novamente, o filho vai ficar constrangido. A pergunta é: qual filho? Para ficar constrangido, tem que considerar como pai. Você fez tantos e nem um é capaz de te considerar como pai, porque você não é digno”, disparou.
A influenciadora ainda criticou o estilo de vida de Jô, alegando que ele prioriza luxos enquanto os filhos passam necessidades. “Todas as mães estão erradas enquanto você posta foto dentro de jatinho, contrata chefe de cozinha e vive em baladas, enquanto seus filhos têm problemas de saúde e falta de recursos”, disse.
Trajetória no futebol
Revelado pelo Corinthians em 2003, Jô, hoje com 38 anos, teve passagens por times como Atlético-MG, onde foi campeão da Libertadores em 2013, e Manchester City, da Inglaterra. Pela Seleção Brasileira, conquistou a Copa das Confederações no mesmo ano e disputou a Copa do Mundo de 2014. Em setembro de 2024, foi anunciado pelo Itabirito, clube da elite mineira.
A prisão do ex-jogador reacende o debate sobre a responsabilidade financeira de atletas em relação aos filhos, mesmo após o fim da carreira em alto nível.