O Partido Republicanos anuncia nesta quarta-feira (10) o seu posicionamento em relação às eleições municipais de Araçatuba (SP). A sigla, que vinha sendo assediada por quatro grupos políticos da cidade, irá divulgar quem terá o seu apoio durante evento na Associação Paulista de Medicina (APM), a partir das 19h.
Ao que tudo indica, o partido irá apoiar o coronel Deocleciano Borella Júnior, ex-chefe de gabinete da Prefeitura, que tem o aval do prefeito Dilador Borges (PSDB) e é pré-candidato a prefeito pelo PSD.
O anúncio oficial será feito pelo presidente do Diretório Municipal do partido, coronel Paulo Augusto Leite Motooka, na presença de integrantes da sigla e pré-candidatos a vereador.
O Republicanos também deverá indicar o vice que irá compor a chapa com Borella. O nome não será divulgado no evento desta quarta-feira, mas o mais cotado para o posto é o médico cardiologista Flávio Salatino, ex-vereador que, até então, iria concorrer a uma vaga na Câmara.
Antes de aventar o nome de Salatino, o partido deveria indicar o empresário e comunicador Carlos Hernandes para vice de Borella, mas Hernandes teria declinado do convite para dedicar-se à família e a projetos pessoais.
Assédio de grupos políticos adiou decisão do partido
A decisão do Republicanos tinha previsão de ser anunciada no início do mês passado. Entretanto, o partido, que é conservador e de direita, vinha sendo assediado até mesmo por agremiações de centro-esquerda, como era o caso do PV (Partido Verde), do ex-prefeito Cido Sério, pré-candidato a prefeito que tem o apoio, até agora, do PC do B e do PT, com quem o PV possui federação.
O médico Filipe Fornari (PP), que tem como vice o ex-vereador Cido Saraiva (MDB), também estava interessado em conquistar o apoio do Republicanos, assim como o próprio Borella e o pré-candidato pelo PL (Partido Liberal), vereador Lucas Zanatta, cuja vice é a funcionária pública federal aposentada Maria Ionice Zucon.
As conversas, inclusive, ultrapassaram os limites do município e foram levadas a São Paulo e até a Brasília, na tentativa de selar uma aliança por meio dos figurões do partido no Estado ou mesmo no País.