Um homem de 23 anos, que trabalha como motorista de aplicativo, foi assaltado e agredido no final da noite desta terça-feira por quatro bandidos na rodovia Eliezer Montenegro Magalhães, na zona sul de Araçatuba. A PM identificou quatro suspeitos durante a madrugada, que foram detidos após tentar fugir da abordagem e bater o carro em uma árvore na rodovia.
A vítima contou à polícia que trabalha como motorista de aplicativo e recebeu um chamado para uma corrida que iniciou no bairro Claudionor Cinti, com três passageiros. Quando acessou a rodovia o trio anunciou o assalto. O carro estava a uma velocidade de 100 quilômetros por hora quando o motorista foi dominado com um golpe de “gravata”.
Um dos bandidos desligou a chave da ignição e o volante do carro travou. A vítima, que foi agredida com socos na cabeça, conseguiu frear e quando o carro parou, ele saiu correndo, e percebeu que os criminosos estavam tentando, mas não conseguiram dar partida no veículo. Eles saíram do local correndo a pé após pularem a mureta que divide as duas pistas da rodovia.
A PM foi acionada e iniciou patrulhamento pelos bairros São José e Beatriz. Na avenida uma equipe encontrou um veículo Fiat Pálio, branco, com cinco ocupantes, sendo que dois deles estavam com camiseta semelhantes a descrição feita pela vítima. O motorista do carro não obedeceu a ordem de parada e foi para a rodovia Eliezer Montenegro Magalhães.
Polícia perseguiu o veículo por quatro quilômetros e só conseguiu fazer a abordagem depois que o motorista entrou na contra mão, perdeu o controle e bateu em uma árvore. Um dos ocupantes do carro fugiu.
No interior do veículo foram encontrados três celulares e dois RGs que não eram de nenhum dos suspeitos, além de uma nota de R$ 50. O celular foi rastreado e encontrado próximo ao local do roubo, jogado.
Os policiais abordaram quatro suspeitos, sendo um gesseiro de 23 anos, morador no Jardim do Trevo, um servente de 18 e dois adolescentes de 16 anos, moradores no Beatriz e Porto Real. No entanto, o motorista reconheceu o gesseiro e não teve condições de reconhecer os outros suspeitos.
O delegado plantonista ouviu os envolvidos e todos foram liberados após prestarem depoimento, para melhor apuração dos fatos, devido ao não reconhecimento por parte da vítima.