Um homem de 40 anos que havia sido preso em flagrante na sexta-feira (2) por porte ilegal de arma de fogo, foi liberado e saiu da prisão após audiência de custódia realizada pela Justiça de Araçatuba.
No momento da prisão, a Polícia Civil também apreendeu R$ 18 mil na casa do investigado. O dinheiro também foi liberado por determinação da Justiça, nesta segunda-feira (5). O nome do homem não foi divulgado em razão da lei de abuso de autoridade.
O indiciado é investigado em um caso de homicídio ocorrido em Araçatuba em fevereiro deste ano. De acordo com a Polícia Civil, o homem também seria um suposto matador de aluguel.
Mas, essa versão foi refutada pelo advogado Willian Douglas Lira de Oliveira, que defende o investigado e que conseguiu a liberação dele na audiência de custódia. “Meu cliente não é matador de aluguel e no caso do homicídio agiu em legítima defesa e isso ficará provado no final do processo”, observou Willian.
A Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão após uma denúncia de que havia arma de fogo na casa do investigado. Na ação, os policiais acharam uma pistola calibre 380, municiada. De acordo com o advogado, a arma estava na residência para segurança pessoal.
Segundo o advogado, o dinheiro apreendido e depois liberado pela Justiça é fruto de uma venda de carro. “Provamos a existência dessa negociação e o valor voltou para o meu cliente”, explicou.
O homicídio pelo qual o homem é investigado ocorreu em 4 de fevereiro desse ano. Nathan Felipe Bernardes Machado, de 19 anos, foi morto a tiros no bairro Seiscentas Casas.
Segundo o que foi apurado na época, a vítima caminhava no bairro quando o acusado desceu de um carro e atirou contra a vítima.
Nathan foi ferido no ombro, abdômen, queixo, costas e nas mãos. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu.
O advogado Willian Lira de Oliveira disse que o acusado estaria sendo ameaçado pela vítima e que “cometeu o crime para não morrer”. “Vamos mostrar e esclarecer tudo isso no Tribuna do Júri”.