O aumento no número de casos de Covid-19 e das internações, assim como o risco da variante indiana, levaram o governo do Estado de São Paulo a adiar a flexibilização da economia prevista para o dia 1º de junho e a prorrogar a atual fase de transição, que premite atendimento do comércio e serviços até as 21h e ocupação de 40%, até 14 de junho.
A medida foi anunciada na tarde desta quarta-feira (26), em coletiva à imprensa realizada no Palácio dos Bandeirantes. Na semana passada, o governo havia divulgado uma nova etapa da atual fase de transição, com funcionamento dos estabelecimentos até as 22h e 60% de ocupação, mas decidiu recuar em sua decisão após a subida dos indicadores da pandemia nos últimos dias.
Assim, estabelecimentos comerciais, galerias e shoppings podem funcionar das 6h às 21h. O mesmo expediente é seguido por serviços como restaurantes e similares, salões de beleza, barbearias, academias, clubes e espaços culturais como cinemas, teatros e museus. Para evitar aglomerações, a capacidade máxima de ocupação nos estabelecimentos liberados continua limitada em 40%.
Permanecem liberadas as celebrações individuais e coletivas em igrejas, templos e espaços religiosos, desde que seguidos rigorosamente todos os protocolos de higiene e distanciamento social.
O toque de recolher continua nas 645 cidades do Estado, das 21h às 5h, assim como a recomendação de teletrabalho para atividades administrativas não essenciais e escalonamento de horários para entrada e saída de trabalhadores do comércio, serviços e indústrias.