No primeiro dia da fase vermelha em todo o Estado de São Paulo, em que só podem funcionar os estabelecimentos considerados essenciais, muitas lojas de calçados, roupas e presentes abriram neste sábado (6), em Araçatuba e Birigui. A restrição segue até o dia 19 de março, com a proibição de funcionamento de bares, restaurantes, shoppings e comércio em geral.
A reportagem do Regional Press percorreu os principais corredores comerciais dos dois municípios e constatou o desrepeito às regras do Plano São Paulo neste que é considerado o pior momento da pandemia, com o aumento no número de casos, óbitos e internações.
A maioria dos comerciantes respeitou o decreto estadual que proibiu o funcionamento do comércio e serviços considerados não essenciais. Em Araçatuba, no entanto, algumas lojas dos segmento de tecidos, bolsas, calçados, roupas e presentes abriram neste sábado, tanto na região central como na do Umuarama. No Calçadão de Araçatuba, houve uma pequena movimentação de pessoas, algumas sem máscaras.
Em Birigui, a movimentação foi ainda maior. Lojas localizadas na Praça Dr. Gama, Saudade e Barão do Rio Branco abriram as portas, desobedecendo o decreto do governo estadual. O número de carros percorrendo a região central dava a impressão de que o municípo não estava na fase mais restritiva do Plano SP.
A restrição de circulação de pessoas foi imposta pelo governo de São Paulo na tentativa de conter o avanço do novo coronavírus neste que é considerado o pior momento da pandemia, que está prestes a completar um ano.
Médicos alertam que o sistema hospitalar está à beira de um colapso, podendo faltar leitos para os doentes. A Santa Casa de Araçatuba está com 22 leitos de UTI ocupados dos 25 existentes para os pacientes com Covid, uma ocupação de 88%. Em Birigui, não há mais leitos disponíveis na Santa Casa.
O Hospital Unimed Araçatuba abriu uma nova UTI para pacientes com diagnóstico positivo ou suspeita para a infecção pelo novo coronavírus. Os pacientes da UTI Geral foram levados à recuperação do centro cirúrgico para liberar os leitos aos doentes com Covid.
Apesar da tentativa de atender a todos os pacientes, médicos alertam que pode faltar leitos, porque os hospitais necessitam de mais profissionais, além de insumos e medicamentos para manter o funcionamento de novos leitos.