O radialista Marco Antônio Ferreira, o Marquinho Serelepe, que apresenta o programa jornal de Verdade na rádio Cultura FM (Nova Brasil), teve o carro incendiado na madrugada deste sábado (12) na garagem de sua casa, no Jardim Brasília, zona sul de Araçatuba. Em entrevista ao Regional Press, ele disse que ainda não faz ideia do que pode ter originado o incêndio e há muitas suspeitas, mas por hora, sem provas.
O radialista contou que estava dormindo e acordou de madrugada e percebeu uma claridade. Ele foi ver se havia deixado alguma luz acesa, e ao sair do quarto, sentiu cheiro de plástico queimado. Pensando que pudesse ser um forno elétrico, foi até a cozinha, e percebeu que havia fogo na varanda.
Ao abrir a porta encontrou o carro, um Honda City, ano 2019, em chamas. O fogo havia iniciado na parte traseira, que estava virada para o portão, o qual é de metalão e possui vãos abertos entre as barras. O fogo consumiu porta malas, pneus traseiros e toda tapeçaria interna do carro.
Ele acionou o Corpo de Bombeiros e usou uma mangueira para tentar conter as chamas. Uma vizinha ficou do lado de foram jogando água no carro e ambos conseguiram controlar o fogo até a chegada do Corpo de Bombeiros, que fez o rescaldo. O carro ficou destruído e as paredes da garagem chamuscadas pelas labaredas. Serelepe contou que inalou bastante fumaça e a casa está impregnada pelo cheiro da incêndio.
Ele disse que não pode afirmar nada se o incêndio é criminoso. No entanto, diz que no dia da apuração das eleições recebeu ameaças e inclusive fez boletim de ocorrência. A Polícia Civil localizou o autor das ameaças, que é ligado a um candidato que teve a candidatura impugnada e teria sido citado pelo radialista, que comentou o motivo do crime no ar, que levou a impugnação da candidatura.
No período eleitoral ele também foi alvo de muitos ataques em redes sociais. Recentemente passou a ser alvo de ataques após denunciar esquemas de divulgação de festas clandestinas realizadas na cidade, onde organizadores divulgavam o local do evento horas antes da realização, e até mesmo de festas com divulgação de locais divulgados com antecedência.
Serelepe disse que está atrás de imagens de câmeras de imóveis vizinhos para entregar à polícia. Ele diz que por enquanto ainda não há como dizer se foi algo criminoso, ato de vandalismo, vingança ou até mesmo algo acidental. “Serpa que de repente alguém quis tacar fogo para me matar lá dentro?”.