A Prefeitura de Guararapes acaba de dar um passo importante para democratizar o uso de energia solar, autorizando investimentos da iniciativa privada para o desenvolvimento de projetos destinados à implantação de condomínios horizontais, onde poderão ser instaladas mini usinas de painéis fotovoltaicos, para captar, gerar e distribuir a chamada energia limpa e sustentável.
A adoção da medida está detalhada na Lei Municipal nº 3.811, de 18 de novembro, publicada no Diário Oficial Eletrônico do Município na segunda-feira (23), data a partir da qual a legislação passou a valer.
A implantação dos condomínios de energia solar fotovoltaica deve obedecer uma série de requisitos, como localização e dimensão. Funcionam, como o próprio nome sugere, com uma junção de lotes de painéis, onde são captadas e geradas potências individuais de energia e a partir dos quais há a distribuição até o consumidor final, ou condômino.
Podem ser implantados por um grupo de interessados, ou por uma empresa especializada, sempre obedecendo critérios técnicos específicos. A zeladoria e manutenção dos condomínios ficará por conta e responsabilidade dos condôminos.
Cálculos feitos por especialistas no setor mostram que o investimento feito pelo consumidor é recuperado em até cinco anos com o consumo de energia a custo zero. Os painéis que demandam energia solar têm uma vida útil de aproximadamente 25 anos, desde que atendam aos padrões de manutenção.
A criação desses condomínios horizontais pelo Programa Guararapes Sustentável é uma iniciativa, até onde se sabe, pioneira em todo o território brasileiro. Até então, os investimentos privados eram feitos para atender prédios, empresas e residências, ou, em áreas específicas de condomínios fechados.