A região de Araçatuba terminou o primeiro semestre do ano com as menores quantidades de furtos e roubos em geral da série histórica, iniciada em 2001, para o período. Também houve queda nos roubos de carga e de veículos e não foram registrados casos de roubo a banco e extorsão mediante sequestro.
Os furtos em geral caíram 17,2%, passando de 3.733 para 3.091, se comparado os primeiros seis meses de 2019 e 2020. Isso representa um recuo de 642 ocorrências – o menor número da série.
Da mesma forma ocorreu com os roubos em geral. O indicador passou de 399 para 290 – queda de 27,3% ou de 109 casos. A quantidade também é a menor para o período, desde 2001.
Nos roubos de veículos a redução foi de 30,6%, com o registro de 25 boletins de janeiro a junho deste ano, ante 36 em igual período do ano anterior – uma diferença de 11 ocorrências.
Os roubos de carga seguiram a tendência, caindo de seis para quatro casos. Já o indicador de roubo a banco não apresentou registros no semestre, assim como ocorreu em igual período de 2019.
Em contrapartida, os furtos de veículo cresceram 23,3% no período. O número passou de 180 para 222.
Outros indicadores
Nos primeiros seis meses do ano as ocorrências de estupros recuaram 14,5% na região de Araçatuba, se comparado ao primeiro semestre do ano passado. Em 2020 foram contabilizados 100 casos, ante 117 – uma diferença de 17 boletins.
Desde 2001, quando teve início a série histórica, não foram contabilizadas extorsões mediante sequestro na região.
Ao contrário, aconteceu com os casos e vítimas de homicídios dolosos. Esses indicadores cresceram de 26 para 40 e de 27 para 41, respectivamente. Com isso, a taxa dos últimos 12 meses (de julho de 2019 a junho de 2020) ficaram em 9,22 casos e 9,34 vítimas para cada grupo de 100 mil habitantes.
No indicador de latrocínios, aconteceu parecido. Houve um caso e uma vítima a mais deste crime, na região, se comparado os seis primeiros meses de 2019 e 2020.
Produtividade
O trabalho das polícias paulistas na região de Araçatuba, de janeiro a junho deste ano, resultou em 2.634 prisões e na apreensão de 198 armas de fogo ilegais. Também foram registrados 1.048 flagrantes por tráfico de entorpecentes.