Uma pecuarista de 29 anos está sendo acusada de invadir a casa do ex-namorado, danificar vários objetos, incluindo uma televisão e uma Honda Biz, e de ter ido embora levando documentos pessoais, documento e a chave da moto e da casa da vítima, um guarda municipal morador na zona leste de Araçatuba.
De acordo com a ocorrência, o guarda e a pecuarista tiveram um relacionamento de oito meses e, por motivo de ciúmes, ele rompeu o namoro há um mês. A mulher não aceitou e passou a procurá-lo insistentemente, querendo reatar.
Recentemente ela entrou na casa do guarda, sem autorização, por possuir as chaves, oportunidade em que levou pertences da vítima, como roupas e objetos de uso pessoal que, ao final, foram devolvidos.
Neste sábado (23) a mulher procurou o declarante novamente e recusou-se a ir embora, mesmo quando ele disse que chamaria a polícia. Ela resistiu, alegando que diria a polícia que “foi abusada” e que ferraria com a vida do ex-namorado. O declarante, por sua vez, disse à acusada que possuía prints e gravações das ameaças que ela fazia.
A mulher foi embora, mas retornou no domingo na casa do guarda, o qual ainda tentou fechar a porta para que ela não entrasse. Fazendo uso de um cabo de rodo, a mulher quebrou os vidros da porta, e a vítima acabou abrindo. A acusada percebeu que o declarante estava acompanhado de outra mulher e saiu após ver que ele havia chamado a polícia.
Policiais militares orientaram o declarante a registrar o fato e deixaram o local. Logo em seguida a pecuarista reapareceu, entrou no quintal, chutou a motocicleta Biz do guarda, derrubando-a no chão, e em seguida entrou na casa, onde chutou o aparelho de TV, derrubando-o também. Sobre o rack, na sala, ela pegou a carteira com os documentos pessoais e cartões do declarante, bem como as chaves da motocicleta, as chaves da casa e o celular da marca Samsung A10, cor azul, e fugiu.
A vítima telefonou para a ex-namorada pedindo que devolvesse seus pertences, mas ela respondeu que o declarante poderia até chamar a polícia, pois não iria devolver. A Polícia Civil vai investigar o caso, e a pecuarista poderá responder pelos crimes de dano e exercício arbitrário das próprias razões.