Um pecuarista e gerente administrativo de 48 anos foi alvo de mandado de busca e apreensão em sua casa, no condomínio de alto padrão Parque dos Araçás, na manhã deste sábado (23), em Araçatuba. Policiais civis da 1ª Delegacia da DIG, com apoio do GOE, ambas as unidades do Deic/Araçatuba, foram até o local para apurar possíveis crimes de estelionato e lei geral de telecomunicações.
A Polícia Civil foi acionada por meio de notícia crime formulada pela empresa Claro, que alega ter encontrado irregularidades ligadas aos produtos oferecidos pela empresa a partir da casa do investigado.
O morador estava em casa, mas não abriu a porta e houve necessidade de arrombamento. A ação foi acompanhada por representantes da Claro e por peritos criminais da Polícia Científica.
Os investigadores apreenderam diversos aparelhos receptores de sinais de TV a cabo, CPU, bobina com cabo coaxial, diversos HDs e um telefone celular do investigado.
Conforme a investigação, o morador recebia em casa sinais de TV a cabo, retransmitia para outros consumidores e supostamente cobrava pela atividade.
Técnicos da Claro informaram que o uso doméstico do sinal de TV a cabo consome em média 200 gigabytes, mas que na casa do pecuarista o consumo era de 10 terabytes, algo incomum até mesmo para uma mansão.
No celular do morador, os policiais encontraram vários programas e aplicativos usados para auxiliar na retransmissão de sinais de TV por satélite e até por onda de rádio.
Segundo o que o RP10 apurou, o morador disse à polícia que tinha todos os equipamentos em casa por hobby. Após o registro da ocorrência, com a apreensão dos equipamentos, o pecuarista foi liberado. O caso continua sendo investigado.