O avião bimotor EMB 810, Seneca, de prefixo PT-VEH, que caiu minutos após decolar do aeroporto de Tietê na manhã desta terça-feira (19) estava com situação técnica irregular, conforme documento obtido pelo Regional Press junto a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A aeronave estava com o Certificado de Aeronavegabilidade cancelado e a IAM (Inspeção Anual de Manutenção) vencida desde 2017.
Pelos dados da Anac, a validade do CA da aeronave venceu em 18 de agosto de 2017. A IAM venceu em 25 de fevereiro do mesmo ano, ou seja, há mais de três anos. No documento também consta que o CA da aeronave foi cancelado porque a IAM está vencida e a situação técnica está irregular.
O acidente resultou na morte do piloto Celso Bernardo dos Reis, de 52 anos, e João Robson Lima Costa, que não teve a idade divulgada. As informações são de que que a dupla traria o bimotor para Penápolis.
O bimotor decolou por volta das 10h40 no aeródromo de Tietê. A queda ocorreu minutos depois, atingindo uma área descampada de uma fazenda. Com o impacto, houve uma explosão, matando piloto e acompanhante, que não eram os proprietários do avião.
O Seneca é uma aeronave produzido no Brasil pela Embraer e posteriormente por sua subsidiária Neiva, sob licença da norte-americana Piper Aircraft. Desenvolve velocidade de 318 km/h e pode transportar sete passageiros.