Um pedreiro de 29 anos. Embriagado, confessou ter sido o autor do atropelamento da própria filha, uma menina de quatro anos que teve o braço direito amputado. O acidente aconteceu na noite deste sábado (25) na zona rural de Glicério e a menina foi inicialmente levada ao pronto-socorro de Birigui.
Durante a madrugada o Regional Press acompanhou o caso, quando a menina estava sendo atendida no pronto-socorro de Birigui e depois teve ser transferida para a Santa Casa de Araçatuba, devido à gravidade do caso. Ela teve o braço direito amputado logo abaixo do ombro.
As primeiras informações que chegaram era de que a criança deu entrada em estado grave e havia perdido muito sangue após ter sido vítima de atropelamento. A equipe médica plantonista constatou que não tinha como salvar o membro da criança. Após o procedimento, ela foi transferida para a Santa Casa de Araçatuba.
Em razão do cuidado necessário para a situação, o transporte da vítima foi feito por uma ambulância UTI da empresa Araçamed. A menina chegou ao hospital de Araçatuba em estado grave e foi internada na UTI Neonatal, já na madrugada deste domingo (26).
Após o acidente envolvendo a criança, o Conselho Tutelar de Birigui também foi acionado para acompanhar a ocorrência. A informação inicial sobre o atropelamento foi passada pelos pais da menina. O pedreiro disse que o veículo seria um gol branco, modelo antigo.
Policiais militares foram acionados e na companhia do pedreiro estiveram no local indicado de onde ocorreu o acidente. Nas proximidades havia um carro igual ao descrito pelo pedreiro, um Gol, branco, ano 96, e dentro havia um homem, de 33 anos, embriagado, dormindo. Ele se identificou como primo do pedreiro e afirmou ter presenciado o acidente. Segundo este homem, foi o próprio pedreiro que estava dirigindo o carro quando a filha foi atropelada.
O pedreiro passou pelo exame do etilômetro, que constou positivo, resultando em 0,31 miligramas de álcool por litro de ar alveolar, índice abaixo dos 0,33, que já passa a ser passivo de prisão em flagrante. O pedreiro acabou confessando aos policiais que atenderam a ocorrência, que realmente era o condutor do carro.
Além de estar embriagado, ele não possui carteira de habilitação e o documento estava vencido. O carro foi apreendido. Devido ao estado de embriaguez, ele não foi ouvido, e acabou sendo liberado após o registro da ocorrência. A Polícia Civil vai instaurar um inquérito para investigar as circunstâncias do acidente. O pedreiro poderá ser indiciado e responder por lesão corporal grave, dirigir sem habilitação e embriaguez ao volante.