A partir desta segunda-feira (30), todos os policias militares de São Paulo já podem se vacinar contra a gripe. A vacinação dos agentes do sistema de Segurança Pública do Estado estava prevista para iniciar em 16 de abril, mas foi antecipada por recomendação do Centro de Contingência do Coronavírus.
Assim, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) já estão atendendo mediante apresentação da identidade funcional do militar. A medida é válida para todo o Estado de São Paulo e, além de proteger contra o vírus da gripe, a vacina também reduz o risco de complicações respiratórias e pneumonia.
Na Capital, uma parceria entre a Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP), a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) e a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, que forneceu as doses para a vacinação, possibilitará atendimento em postos móveis instalados em unidades da PM.
Serão cinco postos de vacinação para imunização dos PMs – Quartel do Comando Geral (QG) da Polícia Militar, sede da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), Escola de Educação Física da Polícia Militar (EEFPM), Escola Superior de Soldados (ESSd) e o Presídio Romão Gomes.
Cada uma das equipes será composta por cinco vacinadores habilitados, como enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem da SPDM. Os profissionais estarão à disposição nos cinco postos mencionados, entre os dias 31 de março e 2 de abril, a partir das 8h até às 16h.
“O policial precisa estar em dia com a sua saúde. Participarmos dessa campanha, que foi adiantada para nós, é essencial para nos fortalecer e não nos deixar adoecer nesse momento de crise, onde a população precisa de nós [PMs] na linha de frente”, contou o cabo Marcos Silva Martins Junior, que será beneficiado com a dose.
Sobre a vacinação
Em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no Brasil, o Ministério da Saúde antecipou a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, que normalmente acontece no mês de abril, como estratégia para diminuir a quantidade de pessoas com gripe.
A vacina contra a gripe não imuniza contra o Covid-19, mas reduz o número de pessoas com sintomas respiratórios. Se vacinada, a pessoa, ao procurar uma unidade de saúde com esses tipos de sintomas, já tem o diagnóstico de influenza descartado na triagem por ter tomado a vacina e, dessa forma, o diagnóstico para coronavírus é acelerado.