A Justiça prorrogou por mais 30 dias a prisão temporária dos dois suspeitos de terem assassinado e esquartejado o advogado Ronaldo César Capelari, de 53 anos, em Araçatuba. O corpo dele foi encontrado no dia 14 de janeiro deste ano dentro de três sacos no bairro Águas Claras. A informação é do G1.
A jovem Laís Lorena Crepaldi, de 20 anos, e o namorado dela, Jhonathan Andrade Nascimento, de 21 anos, foram presos depois de confessarem o crime à Polícia Civil. Os dois continuam à disposição da Justiça em um presídio da região.
Antes de confirmarem a participação no assassinato, a polícia chegou a prender três homens apontados por Laís, mas ela voltou atrás e confessou ter mentido para proteger o namorado que, até então, não havia sido preso. O trio acabou liberado.
O CASO
O caso começou a ser investigado depois que a família de Ronaldo procurou a delegacia para registrar um boletim de ocorrência de desaparecimento. Duas horas depois, a caminhonete dele foi encontrada com marcas de sangue, em uma estrada de terra, nos fundos do bairro Água Branca, em Birigui (SP).
Outra denúncia anônima levou os policiais militares até o imóvel onde o corpo foi encontrado, na noite do dia 14 de janeiro. Laís, sabendo que a polícia estava à sua procura, compareceu a Delegacia de Investigações Gerais (DIG).
Inicialmente, ela disse à polícia que não sabia o que havia acontecido e que não ia ao imóvel havia alguns meses. Depois, confessou que atraiu o advogado para o local.
A partir das investigações, a polícia descobriu a participação do namorado dela, que foi preso na madrugada do dia 16 de janeiro. Ele confessou o crime.
O casal, então, decidiu matar o advogado e depois esquartejou porque não conseguiu carregar o corpo de Ronaldo para desová-lo.