Todos nós temos uma gaveta em casa com pilhas gastas e baterias que não utilizamos mais. Guardadas, elas apenas ocupam espaço e não podem ser descartadas de modo incorreto, mas quando são depositadas no lugar certo podem ajudar o meio ambiente.
A Prefeitura de Guararapes iniciou uma campanha para incentivar o descarte correto de pilhas e baterias usadas, com nove pontos de coleta. (Veja abaixo). O objetivo é orientar e estimular a população sobre o descarte correto desses tipos de resíduos e adotar uma atitude mais sustentável.
As pilhas e baterias serão recolhidas pela empresa GM & C Soluções em Logística Reserva e Reciclagem. Depois, os materiais irão passar para a destinação final ambientalmente correta.
TÓXICO
O problema das pilhas e baterias é quando elas são descartadas e passam por deformações na cápsula que as envolvem: amassam, estouram, e deixam vazar o líquido tóxico de seus interiores. Este líquido se acumula na natureza e representa o lixo não biodegradável, ou seja, não é consumido com o passar dos anos. A contaminação envolve o solo e lençóis freáticos, prejudicando a agricultura e a hidrografia.
Na composição dessas pilhas são encontrados metais pesados como: cádmio, chumbo, mercúrio, que são extremamente perigosos à saúde humana. Dentre os males provocados pela contaminação com metais pesados está o câncer e mutações genéticas.
RECICLAGEM
No processo de reciclagem das pilhas e baterias o primeiro passo a ser dado é fazer a separação dos materiais existentes nas pilhas. Primeiro, as pilhas e baterias são cortadas para que seja removida a sua cobertura, normalmente feitas de plástico. Depois, são lavados para que sejam removidos todos os resíduos químicos e os plásticos são encaminhados para empresas recicladoras.
Após o corte das pilhas, as partes metálicas são enviadas para um processo de trituração. Ao final, o que resta é um pó de pH neutro, que é bem menos nocivo à saúde humana. Durante esse processo o aço também é separado dos demais metais e encaminhado às recicladoras. Após este processo o pó é enviado a um forno e aquecido a 1.300°C.
Em seguida, ele ainda passa por um novo processo de moagem para, então, surgirem como sais e óxidos metálicos. Essas substâncias são utilizadas como pigmento que dá cor a tinhas, cerâmica e também a fogos de artifício.
PONTOS DE COLETA
– Prefeitura
– UBS Dr. Norman Storto
– UBS Antônio Simões
– UBS Dr. Akira Motomatsu
– Santa Casa
– Farmácia Municipal
– Vigilância Sanitária
– Casa de Saúde