Uma mulher de 45 anos foi ferida após um celular da marca Motorola pegar fogo enquanto carregava em sua casa, na cidade de Salto (SP).
Andreia Marques Jenkofsky teve o braço e o cabelo queimados depois de o aparelho de seu marido, Márcio Pereira Rodrigues, pegar fogo após ser deixado conectado à fonte durante a noite, sobre um criado-mudo ao lado da cama do casal.
De acordo com ele, o carregador original estava sendo usado no momento do acidente e o dispositivo não apresentou problemas antes disso.
Rodrigues disse ter sido acordado com um barulho e o clarão causados pela combustão, que causou um incêndio na cama, atingindo o colchão e o lençol.
O casal relatou momentos de pânico e uma ida ao hospital por conta dos ferimentos de Jenkofsky, que foi liberada pela instituição da cidade pouco depois devido à pouca gravidade das queimaduras. O marido não sofreu ferimentos.
O caso foi publicado pelo G1 e, para o casal, deve servir de alerta para a população, uma vez que os dois achavam que esse era o tipo de coisa que só se via em vídeos nas redes sociais.
A Motorola chegou a ser acionada, pedindo que o celular, cujo modelo não foi revelado, fosse enviado para análise em uma unidade da empresa em São Paulo.
O Canaltech entrou em contato com a empresa no final da tarde desta terça (24), véspera de Natal, mas ela ainda não se pronunciou.
Deixar o aparelho carregando ao longo da noite pode parecer uma alternativa prática, mas não é a mais recomendada, justamente pelo fato de o usuário não estar atento para a ocorrência de acidentes como estes.
De acordo com o engenheiro elétrico Levi Rodrigues da Silva, o ideal é que o celular esteja sempre sob supervisão enquanto estiver conectado à tomada, com o recarregamento da bateria sendo feito sempre por meio de cabos e fontes originais ou certificados pela fabricante.