De volta?
Corre à boca pequena nos corredores da Secretaria Municipal de Assistência Social que a ex-secretária Maria Cristina Domingues será reconduzida ao cargo. Ela foi exonerada no mês passado, um dia depois da Operação #Tudo Nosso, da Polícia Federal, que investiga fraudes em contratos e desvios de recursos na área de Assistência Social. Em um grupo de whatsapp de funcionários da pasta, Maria Cristina tem dito que nada foi provado contra ela. Por isso, os servidores acreditam que ela deverá voltar a chefiar a Secretaria, hoje ocupada interinamente pelo psicólogo Edson Terra.
Sem homenagens
O vereador Flávio Salatino (MDB) quer acabar com as homenagens da Câmara aos servidores públicos municipais. Em entrevista recente ao programa Fala Tudo, da Band FM, disse que já apresentou um projeto de lei neste sentido, que está sob avaliação das comissões do Legislativo. Segundo ele, fazer um bom trabalho está entre as atribuições dos funcionários da Prefeitura, o que não justifica a concessão de votos de aplausos, prática comum na Câmara araçatubense. Para ele, apenas casos excepcionais, como a atuação dos bombeiros no incêndio no calçadão de Araçatuba, ocorrido em abril deste ano, são passíveis de homenagens.
Aplausos demais
A costumeira prática de conceder votos de aplauso e de pesar pela Câmara de Araçatuba está longe de acabar, principalmente em véspera de ano eleitoral. As homenagens tomam tanto tempo das sessões que os vereadores sequer discutem os requerimentos com pedidos de informação à Prefeitura, que deveriam ser debatidos antes da votação. Na maioria das vezes, estes requerimentos são aprovados sem discussão alguma, o que demonstra que as homenagens parecem ter mais importância do que os problemas da cidade para a Câmara.
Compasso de espera
O vereador Denilson Pichitelli (PSL) ainda aguarda a definição dos nomes que estarão à frente da sigla em Araçatuba. No final de julho, a comissão provisória do município, que tinha o servidor municipal e sindicalista João Marin como presidente, foi destituída pelo presidente estadual do PSL, Eduardo Bolsonaro. Desde então, a sigla está inativa no município. O vereador araçatubense tem dito que, se não for conduzido à presidência do partido, irá analisar se ficará ou não no PSL. “Nós construímos o partido em Araçatuba e conquistamos uma cadeira na Câmara Municipal”, argumenta Pichitelli, que está no PSL desde 2015, antes da filiação do agora presidente Jair Bolsonaro.
Compasso de espera 2
O projeto do PSL para Araçatuba, em 2020, segundo Pichitelli, era trabalhar para conquistar mais cadeiras na Câmara Municipal e lançar, inclusive, um candidato a prefeito. A articulação vinha sendo feita com o então presidente da sigla no Estado, Major Olímpio. Com a troca no comando estadual, muitos municípios tiveram sua comissão provisória destituída, como é o caso de Araçatuba. A expectativa, agora, é de nova mudança no partido, já que há a possibilidade de o atual líder no Estado, Eduardo Bolsonaro, assumir a embaixada americana.