A Revolta da Guarda
Não é de hoje que os servidores da Guarda Municipal de Araçatuba estão descontentes com a administração do órgão. Na lista, itens que vão desde a falta de prestígio aos próprios profissionais e equipamentos defasados, até o uso do estacionamento da Guarda para fins particulares.
Circula nas redes sociais a informação de que o descontentamento pode levar os guardas a fechar os portões da unidade e exigir uma reunião com o prefeito Dilador Borges.
O objetivo seria mostrar supostas irregularidades, descasos e desgostos. Um ponto de revolta é a falta de reconhecimento do poder de polícia, o que, segundo servidores, está estabelecido na Lei Federal 13022/14.
Prisões feitas recentemente pela GCM teriam causado ciumeira dentro e fora da unidade.
Estacionamento Privativo
O Regional Press apurou que outro ponto de revolta seria o uso do estacionamento da Guarda Municipal para fins particulares.
Dois carros que não fazem parte da frota municipal e que são de propriedade privada ocupam vagas no pátio por determinação da chefia da unidade. São eles, uma Ford Rural Willys – ano 1952, azul, e um GM C20 Sulam Topeka – ano 1993, de cor preta.
Com isso, segundo guardas, viaturas usadas em prol da população ficam expostas a deterioração no sol e chuva.
Destaque
Guardas municipais têm se destacado em diversas ações em Araçatuba, desde prisões em flagrantes após furtos na região central, prisão de pessoas por tráfico de entorpecentes e até ocorrência de salvamento de bebê engasgado.
Com tantos méritos e pouco reconhecimento a tropa começa a ficar desestimulada, e quem pode perder com tudo isso é a população.
Portanto o mínimo que se espera é o reconhecimento e atenção da administração com relação às reivindicações da categoria.