A Justiça aceitou a denúncia contra o empresário Antônio Berti Júnior, de 40 anos, acusado de matar a tiros Alessandro de Oliveira Aoki, em Araçatuba (SP). A Justiça também manteve a prisão preventiva dele.
O crime foi na madrugada do dia 18 de abril, em um posto de combustíveis, no bairro Parque Baguaçu. Uma câmera de segurança registrou o crime.
De acordo com o documento do Ministério Público, no dia do homicídio, a vítima consumia bebidas alcoólicas acompanhada de três mulheres e um homem, quando o suspeito chegou.
Mesmo sem ter vínculos de amizade, ele cumprimentou o grupo, se sentou e começou a conversar.
Minutos depois, o empresário passou a flertar com as três mulheres e, em determinado momento, de acordo com o documento, começou a agir de forma inconveniente e grosseira, atitude que desagradou o grupo.
Em seguida, Alessandro de Oliveira Aoki pediu que o suspeito fosse embora do local devido ao incômodo causado.
Ainda segundo o MP, o suspeito saiu do local, pegou uma pistola calibre 380, retornou ao posto de combustíveis 20 minutos depois, se aproximou do grupo, sacou a arma de fogo escondida na cintura e realizou diversos disparos.
Também consta no documento, que o empresário continuou a atirar mesmo depois de a vítima cair ao chão.
Depois de descarregar a arma e matar Alessandro de Oliveira Aoki, o suspeito entrou na caminhonete dele e fugiu. No entanto, foi abordado poucos quarteirões do posto de combustíveis pela Polícia Militar e foi preso em flagrante em posse da arma de fogo.
Ao analisar as evidências, o promotor de Justiça chegou à conclusão de que o crime foi cometido por motivo fútil ou banal, simplesmente porque o empresário não aceitou o pedido da vítima para ir embora.
O promotor entendeu também que o autor dificultou a defesa da vítima, uma vez que a surpreendeu no momento em que estava sentada, desarmada e sem possibilidade de qualquer reação.
Diante disso, Antônio Berti Júnior foi denunciado pelo Ministério Público pelo crime de homicídio qualificado. Com o processo aberto, ele se torna réu e passa a responder pela acusação em juízo.
Agora, a Justiça deve marcar a data para ouvir as testemunhas de acusação, de defesa e do réu para colher os depoimentos.
Antônio Berti Júnior segue cumprindo pena no Centro de Detenção Provisória de Nova Independência (SP).