Sem moral 1

O vereador Almir Fernandes Lima (PSDB) está sem moral entre seus colegas vereadores. Seus dois projetos que estavam na pauta de votação foram duramente criticados por seus pares, mas não sem razão. O primeiro deles previa a criação de um programa de combate a escorpiões que incluía até a criação de galinhas e gansos em residências, o que é proibido pela Vigilância Sanitária.
Sem moral 2
As críticas partiram de Lucas Zanatta (PV), Flávio Salatino (MDB), Professor Cláudio (PMN) e Jaime José da Silva (PTB), estes últimos ainda mais contundentes. Cláudio e Jaime chegaram a dizer que o tucano estava chamando o prefeito e o pessoal do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de incompetentes, ao apresentar tal projeto.
Sem moral 3
O segundo projeto de Almir estabelecia a Semana de Arborização Voluntária. Neste caso, o principal argumento para derrubar a proposta foi que a criação de datas não surte o efeito que se deseja, de estimular ações da comunidade. O vereador Rivael Papinha (PSB) engrossou o coro de críticas dos parlamentares à matéria do tucano.
Com moral

Recentemente, o vereador Dunga (DEM) brincou com a condição de Almir ante seus colegas. Durante a homenagem que o vereador tucano fez aos 25 anos da Diocese de Araçatuba, Dunga pediu para subscrever o voto de aplauso e disparou: “Vou deixar registrado aqui nos anais desta Casa que, pela primeira vez na história, nestes dois anos e meio, a Santa Igreja Católica Apostólica Romana conseguiu unanimidade em torno do Almir”, arrancando risos dos presentes à sessão do dia oito de abril.
Salários 1
O vereador Arlindo Araújo (PPS) apresentou um anteprojeto à Mesa Diretora e à Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara que prevê a extinção dos salários dos vereadores e a diminuição dos vencimentos dos assessores parlamentares para R$ 3 mil, inclusive para chefe de gabinete. Agora, cabe à Mesa decidir o que vai fazer com a sugestão.
Salários 2
A polêmica dos salários deve-se ao fato de os assessores ganharem mais que os vereadores. O salário dos parlamentares é de R$ 6,5 mil mensais. Já o dos assessores chega a R$ 20 mil, dependendo do tempo de casa e das gratificações.
Empréstimo à vista 1

O líder do governo na Câmara Municipal de Araçatuba, vereador Dr. Jaime José da Silva (PTB), usou a tribuna da Câmara na sessão desta segunda-feira (22) e aproveitou para dizer que o prefeito Dilador Borges (PSDB) deverá fazer um novo empréstimo (além do que foi feito para a ampliação da Pompeu de Toledo até a Rodovia Marechal Rondon) para obras de infraestrutura.
Empréstimo à vista 2
Desta vez, o empréstimo será para pavimentar a Avenida Dois de Dezembro, segundo o parlamentar. “Está definido que, se a Casa contribuir aprovando um empréstimo a baixo custo de juros, sai o asfaltamento da Avenida Dois de Dezembro, que vai da rotatória da Etec até a pista da Eliezer Montenegro Magalhães”, afirmou o vereador.
Em São Paulo
O prefeito Dilador Borges (PSDB) estava em São Paulo nesta segunda-feira (22), acompanhado da secretária municipal de Saúde, Carmem Guariente. Na capital paulista, estiveram com o secretário de Saúde do Estado de São Paulo, José Henrique Germann Ferreira, e o deputado federal Geninho Zuliani. Na pauta, o AME Cirúrgico, o Corujão da Saúde e a emissão de laudo técnico do Corpo de Bombeiros para o prédio do Postão, na Afonso Pena.
Moeda eleitoral
Tudo leva a crer que, mais uma vez, o AME Cirúrgico seja uma valiosa moeda eleitoral para 2020, ano de eleições municipais. Em entrevista à Band FM 96,9 de Araçatuba, o secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, declarou que Penápolis, que disputava com Araçatuba o equipamento de saúde, terá um AME convencional. Para anunciar que Araçatuba ganhará um ambulatório na modalidade cirúrgica, é questão de tempo.
Licença

Mal esquentou a cadeira como vereadora e a advogada e ex-atleta Cláudia Crepaldi (PC do B) pediu licença de suas funções durante a sessão desta segunda (22). Na realidade, tudo estava previamente acertado com o titular do cargo, Cido Saraiva (MDB), que já tinha anunciado que sairia de licença duas vezes para dar oportunidade às suas duas suplentes. Cláudia ficou um mês na função, entre fevereiro e março. Agora, quem assume é a obreira Marlene Mira (PRB), que toma posse nesta quarta-feira (24), em uma cerimônia simples na Câmara.