A Justiça condenou nesta quinta-feira (02) Sílvia Passeli e José Afonso de Lima a pena de 16 anos de prisão pela morte do gerente de uma fábrica de calçados, Celso Rodrigo Sabino, em junho de 2016.
Ele era marido de Sílvia, que era amante de Lima.
Durante as investigações a Polícia apurou que Sílvia e Sabino eram casados há 10 anos e o relacionamento marcado por separações e voltas.
Na última briga do casal, Sabino teria dito que seria uma separação definitiva. Sabino foi morto a tiros no interior de sua casa na noite do dia 4 de junho de 2016, e as investigações apontaram que o assassino foi José Afonso de Lima, com facilitação de Sílvia.
A Polícia apurou nas investigações que Sílvia teve interesse na morte do gerente porque eles eram casados e não tinham filhos. Apenas no caso da morte do gerente ela teria direito a pensão, fato que motivou o crime com a ajuda do amante.
As investigações ainda apontaram que na noite do homicídio o casal chegou e Sílvia foi direto ao banheiro. Sabino foi abordado por Lima em um corredor de acesso ao quarto do casal, onde Lima estava escondido. O marido de Sílvia foi obrigado a ficar de joelhos e em seguida foi executado.
Sílvia disse que não viu nada, apenas ouviu barulhos de fogos de artifício e ao sair do banheiro encontrou o marido baleado, versão que não convenceu a polícia, até mesmo porque, conforme apontou resultado da reconstituição, pela circunstâncias, o som emitido por um revólver de calibre 38 no interior da residência, é bem diferente do que foi relatado por Sílvia.