Phelippe Douglas Alves, de 25 anos, pai da menina Emanuelly Agatha da Silva, de 5 anos, admitiu que batia na filha durante audiência realizada no Fórum de Itapetininga, em São Paulo, nesta segunda (18/6).
Ele e a esposa, Débora Rolim da Silva, de 24 anos, são acusados de espancarem a garota até a morte. Após a sessão, partes do depoimento dado ao juiz Alfredo Gehring foram divulgados. “Eu dava umas palmadas nela e também uns tapas. Saía um pouco de sangue na boca. Ela desobedecia a mãe e eu corrigia a Emanuelly. Também já bati com uma boneca na cabeça dela que chegou a quebrar, garantiu o suspeito. As informações são do site Pleno News.
Phelippe Douglas Alves, de 25 anos, e Débora Silva, de 24, foram acusados de espancar a própria filha até a morte. Os dois haviam acionado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), no dia 2 de março, alegando que a criança tinha caído da cama e batido a cabeça, passando a ter convulsões. Mas a equipe médica suspeitou dos hematomas na menina, que seriam compatíveis com maus-tratos.
Devido à gravidade dos ferimentos, a menina Emanuelly Agatha foi transferida para o Hospital Regional de Sorocaba, mas morreu na madrugada do mesmo dia. O casal foi detido e, na audiência de custódia, o juiz responsável pelo plantão judiciário determinou a prisão preventiva. Débora foi levada para a Penitenciária Feminina de Votorantim e seu marido, para a Penitenciária II de Itapetininga.
A menina foi torturada durante quase um mês antes de ser morta pelos pais. As agressões foram apontadas por um laudo necroscópico do Instituto Médico Legal (IML) e divulgadas por Eduardo de Souza Fernandes, delegado que cuida do caso.
“O laudo constatou que ela apresentava lesões de até 20 dias atrás, o que entendemos como uma tortura”, afirma o delegado. De acordo com o documento, a criança morreu em decorrência de traumatismo craniano e hemorragia cerebral. Um dia após o crime, os pais, Phelipe Douglas Alves, de 25 anos, e Débora Rolim da Silva, de 24 anos, tiveram a prisão preventiva decretada.