Política
Ministro Bruno Araújo entrega carta de demissão a Temer

Em meio ao agravamento do racha no PSDB sobre a permanência ou não no governo do presidente Michel Temer (PMDB), o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), entregou nesta segunda-feira (13) sua carta de demissão do cargo. No texto enviado a Temer, Araújo afirma que já não há no partido “apoio no tamanho que permita seguir nessa tarefa”.
Ele é um dos quatro ministros do PSDB no governo Michel Temer e ocupa a pasta desde que o peemedebista assumiu a presidência interinamente, em maio de 2016.
Além dele, os outros ministros tucanos são Aloysio Nunes Ferreira(Relações Exteriores), Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Luislinda Valois (Direitos Humanos).
A saída de Bruno Araújo do cargo se dá dois dias depois da declaração do senador Aécio Neves (MG), presidente afastado do PSDB e principal fiador da permanência do partido na Esplanada dos Ministérios, de que a legenda sairia do governo “pela porta da frente”.
Líderes do chamado “Centrão” da Câmara cobram de Temer a saída dos tucanos dos ministérios e condicionam à reforma ministerial a aprovação da pauta econômica do Planalto, sobretudo a reforma da Previdência, em tramitação na Câmara.
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Veja.com
ECONOMIA DESVALORIZAÇÃO
Real é a 3ª moeda que mais perdeu valor em relação ao dólar
No Brasil, aperto é acentuado diante das incertezas eleitorais
O real é a terceira moeda que mais se desvalorizou em relação ao dólar em abril, em uma lista de 47 moedas com cotações à vista ranqueadas pelo “Estadão/Broadcast”. A expectativa de um novo aperto nos juros nos EUA também tem pressionado outras moedas, mas no Brasil, esse movimento é acentuado diante das incertezas eleitorais. A moeda americana fechou nessa terça-feira, 24 em alta de 0,61%, a R$ 3,4706.
Grandes bancos, como BofA Merrill Lynch e o Itaú Unibanco, reconhecem que há aumento das incertezas eleitorais. O desempenho do real só não foi pior que o bolívar venezuelano, que derrete com a crise humanitária, e o rublo russo, que sofre com a incerteza geopolítica.
Abril tem sido ruim para a maior parte das moedas do mundo. A expectativa de que os juros americanos subam mais rapidamente que o esperado é o motor comum para a desvalorização de 33 moedas em todo o mundo neste mês.
Isso reforça a perspectiva de migração de dinheiro de todo o planeta rumo aos EUA para se aproveitar dos juros, o que enfraquece as demais moedas.
“Ao longo do ano passado, também foi caindo a diferença entre os juros americanos e a Selic, a taxa básica de juros do Brasil”, diz Julia Gottlieb, do Itaú Unibanco. “Essa diferencia está na mínima histórica, o que pode impactar no real.”
O cenário externo, porém, é apenas uma parte da explicação. Problemas domésticos castigam algumas divisas mais fortemente e o Brasil está nessa onda. Em abril, o dólar ficou 5,2% mais caro na comparação com o real brasileiro. Essa perda de valor levou a moeda norte-americana a um patamar não visto desde o fim de 2016.
Outubro incerto
A eleição parece ser o grande risco no curto e médio prazo para o Brasil. Uma pesquisa do BofA Merrill Lynch enviada aos clientes na semana passada mostra que 45% dos entrevistados dizem que as eleições são o maior risco para os mercados da América Latina. Neste ano, as duas maiores economias da região – Brasil e México – irão às urnas.
Sobre a disputa no Brasil, há deterioração das percepções. Em março, a maioria dos entrevistados (56%) apostava que a chance de vitória de um presidente de agenda reformista de centro-direita estava entre 51% e 70%. Em abril, essa avaliação caiu para menos da maioria e 42% deram essa resposta.
Ao mesmo tempo, o porcentual dos que atribuem chance não majoritária, entre 31% e 50%, de vitória de um reformista cresceu de 30% em março para o mesmo patamar de 42%.
Para o BofA Merril Lynch, os investidores ainda parecem “razoavelmente positivos” sobre a vitória de um reformista. “Cerca de metade diz que há mais de 50% de chance de um candidato de centro-direita vencer e porcentual similar diz que a reforma da Previdência será aprovada em 2019”, cita a pesquisa.
A incerteza eleitoral é destacada pelos economistas do Itaú Unibanco. Ao citar a mais recente pesquisa do instituto Datafolha, o maior banco privado brasileiro diz em relatório que “as eleições permanecem sem um claro favorito”. Ao lembrar que indicadores econômicos domésticos têm tropeçado, o banco diz que “as incertezas estão maiores” para o Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e Estadão.
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ACUSAÇÃO
STJ acata queixa contra desembargadora que fez post sobre Marielle
Processo refere-se ao 'paredão de fuzilamento' defendido pela magistrada contra Jean Wyllys
A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Nancy Andrighi acatou a queixa-crime movida contra a desembargadora Marília Castro Neves por defender um “paredão de fuzilamento” para o deputado Jean Wyllys.
Como apurado pelo Blog do jornalista Ancelmo Gois do O Globo, Neves tem 15 dias para apresentar a sua defesa. O advogado de Wyllys é o também deputado Wadih Damous.
Marília Castro Neves ficou conhecida ao divulgar notícias falsas sobre a vereadora Marielle Franco nas redes sociais. No post, ela disse que a ativista estava “engajada com bandidos”, que “foi eleita pelo Comando Vermelho” e “provou o remédio que receitava”. A declaração foi publicada um dia após o assassinato da vereadora, que aconteceu em 15 de março.
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ELEIÇÕES 2018
Doria e Skaf aparecem empatados na disputa para o governo de SP
Ibope entrevistou 1.008 eleitores, entre os dias 20 e 23 de abril; margem de erro é de três pontos percentuais
O ex-prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) e o empresário Paulo Skaf (MDB) estão tecnicamente empatados na disputa pelo governo do estado paulista, de acordo com pesquisa Ibope encomendada pela Bandeirantes.
Doria aparece à frente com 24% das intenções de voto, seguido por Skaf com 19% das menções.
Mais abaixo aparece Luiz Marinho (PT), com 4% das intenções, e Márcio França (PSB), com 3%.
Num cenário com Doria e Skaf no segundo turno, há empate. O tucano e o emedebista têm 32% das intenções de votos.
Em outra projeção, com o candidato do PSDB disputando o segundo turno com França, o tucano tem 39% das intenções de voto, enquanto o atual governador aparece com 20%.
No levantamento sobre a rejeição de voto entre os pré-candidatos a governador do Estado de São Paulo, Doria e Skaf também lideram praticamente empatados, com 33% e 32%, respectivamente.
Em seguida, Alexandre Zeitune (Rede) tem 25% de rejeição e a professora Lisete Arelaro (Psol) tem 23% de rejeição. Marinho e França aparecem depois, com 20% e 17%, respectivamente.
Para ocupar as duas vagas paulistas no Senado, o apresentador José Luiz Datena (DEM) aparece em primeiro lugar, com 33% das intenções de voto. Em seguida, vem o ex-senador Eduardo Suplicy (PT), com 32%.
A hoje senadora Marta Suplicy (MDB) tem 25% das intenções, seguida pelo deputado federal Pastor Marco Feliciano (PSC) com 14%.
O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB), tem 11%, o suplente de senador José Aníbal (PSDB) tem 6% e Jilmar Tatto (PT), 4% das intenções de votos. Brancos e nulos somam 46%.
O Ibope entrevistou 1008 eleitores entre os dias 20 e 23 de abril. A margem de erro é de três pontos percentuais. Com informações da Folhapress.
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