O Supremo Tribunal Federal (STF) negou nesta quarta-feira (22) pedido de Cláudia Cruz e Danielle Cunha, respectivamente mulher e filha do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para serem processadas junto com ele na Corte no caso relativo às contas secretas naSuíça.
Por maioria, foi confirmada decisão de março do ministro Teori Zavascki, que repassou ao juiz S érgio Moro
Em nota, o advogado de Cruz, Pierpaolo Bottini disse que ela respeita a decisão do STF, mas informou que vai pedir que o caso seja remetido ao Rio de Janeiro, alegando que a Corte reconheceu não existir relação entre seus atos e aqueles imputados a Cunha.
“O juízo competente para julgar o fato de ela ter conta no exterior é o de seu domicílio fiscal, como disposto na lei em vigor”, diz a nota.
Segundo a acusação, a mulher do peemedebista teria recebido, numa conta na Suíça, parte do dinheiro supostamente oriundo de propina que Cunha teria levado num negócio da Petrobras na África.
A filha do deputado teria sido beneficiada com despesas pessoais num cartão de crédito ligado à conta. No último dia 9 de junho, Cláudia Cruz se tornou ré no caso, a partir da decisão de Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância, de aceitar denúncia contra ela. Danielle, por sua vez, ainda é investigada no caso.